O desembargador Juvenal Pereira da Silva protocolou nesta segunda-feira (8), sua desistência de concorrer a Mesa Diretora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
Ele abriu mão de competir os cargos que estão na disputa: presidente, vice-presidente e corregedor.
A eleição do TJ acontecerá na próxima quinta-feira (11), durante sessão administrativa.
Ao pedir a saída, o magistrado apenas justificou que "por motivo estritamente particular a impedir trabalhar por um judiciário como ele deve ser".
"Requeiro a homologação da desistência para todos os efeitos dos cargos a eleições que se realizará dia 11/10/2018", diz trecho do documento.
A desistência foi homologada pelo atual presidente do órgão, desembargador Rui Ramos.
Com a saída de Juvenal, o desembargador Carlos Alberto da Rocha é o único candidato da eleição para o comando da presidência do TJ, assim como a magistrada Maria Helena Póvoas Gargaglione, que está sozinha na concorrência pela vaga da vice-presidência.
Já pelo cargo de corregedor de Justiça concorrem os desembargadores José Zuquim e Luiz Ferreira.
A eleição
A sessão de escolha será às 8h30 da próxima quinta-feira (11).
A eleição será feita em escrutínios distintos e secretos, sendo a primeira votação para escolha do presidente, a segunda para escolha do vice-presidente e a terceira para escolha do corregedor-geral da Justiça.
Vai ser considerado eleito o desembargador que obtiver a maioria dos votos dos membros do Tribunal e, em caso de empate, o magistrado mais antigo e, se iguais em antiguidade, o de mais idade.
No dia da eleição, os desembargadores em exercício, ausentes por motivo justificado na sessão de escolha dos dirigentes, é facultado votar por carta, em envelope lacrado, entregue à Presidência do Sodalício até o início da sessão, resguardando-se o sigilo.
A sessão de posse da nova diretoria eleita será realizada no dia 19 de dezembro e a entrada em exercício nos respectivos cargos de direção se dará em 1º de janeiro de 2019.