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Penal Quinta-feira, 04 de Janeiro de 2018, 09:26 - A | A

04 de Janeiro de 2018, 09h:26 - A | A

Penal / Assassinato em Colniza

Juiz acata denúncia e empresário, médica e mais 2 viram réus por morte de prefeito

O crime ocorreu no último dia 15, na qual o prefeito de Colniza, Esvandir Antonio Mendes, foi morto a tiros

Da Redação



O juiz plantonista da Vara Única de Colniza, Ricardo Nicolino de Castro, acatou a denúncia do Ministério Público contra os suspeitos pela morte do prefeito da cidade, Esvandir Antonio Mendes, assassinado a tiros no último dia 15.

O empresário Antônio Pereira Rodrigues Neto e sua mulher, a médica Yana Fois Coelho Alverenga, Zenilton Xavier de Almeida e Welison Brito passaram a ser réus pelos crimes de homicídio qualificado – por motivo fútil, pela paga ou promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima –, corrupção de menores e entrega de veículo automotor a pessoa não habilitada e receptação de arma de fogo.

Eles ainda responderão por tentativa de homicídio qualificado contra o secretário do município, Admilson Ferreira dos Santos, que estava junto ao prefeito no momento do crime.

Segundo o MPE, Zenilton e Welison receberiam, cada um, o valor de R$ 5 mil pago por Yana e Antonio, a título de recompensa por matar o prefeito.

“Além disto, Yana Fois Coelho Alvarenga e Antonio Pereira Rodrigues Neto cometeram o homicídio por motivo torpe consubstanciado em motivo abjeto, desprezível, depravado, repulsivo relacionado a questões pessoais/políticas”, diz trecho da denúncia.

Entenda o caso

O prefeito conduzia uma Toyota SW4 preta quando foi interceptado pelos criminosos, em um veículo SUV, preto, a cerca de sete quilômetros da entrada da cidade. O veículo foi ao encontro da caminhonete, momento que foram efetuados vários disparos contra o Esvandir que ainda conseguiu dirigir, mas acabou morrendo no perímetro urbano, na BR 174.

Outros dois disparos feriram o secretário Admilson, sendo um na perna esquerda e outro nas costas. O fato ocorreu por volta no início da noite do dia 15.

Antonio, Zenilton e Welison foram presos no dia seguinte do crime. Já Yana teve o mandado de prisão cumprido no dia 24.

A Polícia Civil ainda apreendeu junto a médica, um adolescente de 15 anos, irmão de Antônio, que também teria se envolvido no crime, mas não foi denunciado por ser menor.