facebook instagram
Cuiabá, 30 de Dezembro de 2024
logo
30 de Dezembro de 2024

Penal Sábado, 20 de Junho de 2020, 11:26 - A | A

20 de Junho de 2020, 11h:26 - A | A

Penal / FRAUDES EM CONTRATOS

Gaeco deflagra operação contra secretários por obstrução de provas

As ordens judiciais foram cumpridas nas residências de Hernane Carneiro Gomes (secretário de Administração) e Waldemar Chaves de Freitas (secretário de Finanças)

Da Redação



Dois secretários do município de Pedra Preta, já afastados das funções por decisão judicial e com bens declarados indisponíveis, foram alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos na manhã deste sábado (20) por agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Rondonópolis e da Cuiabá.

As ordens judiciais foram cumpridas nas residências de Hernane Carneiro Gomes (secretário de Administração) e Waldemar Chaves de Freitas (secretário de Finanças).

De acordo com o Ministério Público, os dois gestores já respondem a ação civil pública por ato de improbidade administrativa por terem fraudado contratos públicos, licitação e contrato para terraplanagem. Eles são acusados de promoverem danos ao erário na ordem de R$ 124 mil.

Segundo consta na decisão judicial que deferiu os pedidos de busca e apreensão, o requerido Hernane Carneiro Gomes, após ter sido afastado das funções, foi até a Secretaria-Geral de Coordenação Administrativa e retirou o computador de uso funcional, o que indica sério risco à efetividade do processo.

Além disso, os dois gestores são acusados de constrangerem testemunhas que prestaram depoimentos na Promotoria de Justiça e na Controladoria. Eles também teriam ocultado e sonegado documentos que deveriam ser entregues à Controladoria.

“As informações são preocupantes, pois se relacionam a práticas delituosas de gravidade e prejuízo social insofismáveis, sendo necessária e imprescindível a busca e apreensão na residência dos suspeitos, para a consolidação das investigações, seja para isentá-lo de responsabilidade ou acrescer subsídios probatórios às investigações criminais e cível”, destacou o magistrado. (Com informações da Assessoria do MPE)