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Cível Terça-feira, 22 de Maio de 2018, 07:48 - A | A

22 de Maio de 2018, 07h:48 - A | A

Cível / SEM ESCOLTA

Selma cita caso de juiz de MS e Taques para recorrer de decisão do TJ: “medida desproporcional”

A magistrada aposentada afirmou que tem direito ao benefício, pois atuou à frente da 7ª Vara Criminal de Cuiabá onde corre ações contra figuras políticas de Mato Grosso

Da Redação



A juíza aposentada e pretensa candidata ao Senado Federal, Selma Rosane Arruda, afirmou que irá recorrer da decisão da Comissão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que retirou sua escolta pessoal.

O TJ suspendeu na última segunda-feira (21), a equipe policial da magistrada por entender que não há risco de morte contra ela. Ainda apontou quebra no protocolo de segurança, já que estava utilizando o benefício para fins particulares.

Em contrapartida, a magistrada alegou que a medida é desproporcional ao trabalho que foi realizado por ela na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, pois foi responsável por determinar a prisão de várias figuras políticas de Mato Grosso e vem sendo alvo de ameaças.

Desde setembro de 2015 sendo alvo de ameaças, é escoltada por policiais militares, que se revezam para protegê-la 24 horas por dia. A juíza Selma Arruda vai utilizar todos os recursos cabíveis para contestar a decisão

“Selma Arruda ingressou na magistratura em 1996, onde pautou sua atuação pelo combate à corrupção e ao crime organizado, em 22 anos de atuação na Justiça Criminal no Estado. Atuou contra o crime organizado no Estado e expediu ordens de prisões de grandes nomes da política e empresários de Mato Grosso. Desde setembro de 2015 sendo alvo de ameaças, é escoltada por policiais militares, que se revezam para protegê-la 24 horas por dia. A juíza Selma Arruda vai utilizar todos os recursos cabíveis para contestar a decisão”, pronunciou.

Selma citou o caso do juiz federal, Odilon de Oliveira de Campo Grande, pré-candidato ao Senado, que permaneceu com a equipe de segurança da Polícia Federal, após receber ameaças de morte.

Ainda exemplificou o caso do governador, Pedro Taques, que atuou como procurador da República, antes de entrar na política.

“O governador Pedro Taques também teve a escolta da Policia Militar do Estado mantida durante as campanhas ao Senado Federal e depois ao governo de Mato Grosso”.