facebook instagram
Cuiabá, 26 de Abril de 2024
logo
26 de Abril de 2024

Penal Terça-feira, 09 de Janeiro de 2018, 08:49 - A | A

09 de Janeiro de 2018, 08h:49 - A | A

Penal / Em colniza

MP notifica Município para anular contrato de médica após morte de prefeito

Yana Fois Coelho é acusada de mandar matar o prefeito Esvandir Antonio Mendes, morto em 15 de dezembro do ano passado

Da Redação



O Ministério Público do Estado (MPE) notificou o município de Colniza para que proceda a anulação do contrato administrativo relacionado à prestação de serviços clínicos envolvendo a médica Yana Fois Coelho Alvarenga, presa por suposta participação na morte do prefeito da cidade, Esvandir Antonio Mendes, morto a tiros no último dia 15.

De acordo com a notificação, antes de ser assassinado, o prefeito informou ao MP, de maneira informal, que não assinaria eventual contrato envolvendo a médica, uma vez que convocaria servidores concursados.

Além disso, já existe liminar, nos autos da ação civil pública, proposta pelo Ministério Público, que proíbe a contratação temporária em detrimento da regra constitucional da realização de concurso público.

Segundo informações no edital do resultado final do concurso público da Prefeitura Municipal de Colniza, a médica foi desclassificada do certame, por não ter obtido a nota de corte para os cargos de médico clínico geral.

Yana é mulher do empresário Antônio Pereira Rodrigues, apontado como mandante do homicídio. Ela está presa desde o dia 26 de dezembro na Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.

O prefeito foi assassinado quando voltava da zona rural do município. Ele foi perseguido pelos suspeitos que estavam em um SUV de cor preta.

Outros envolvidos

Além da médica e do empresários, estão presos também Zenilton Xavier de Almeida e Welison Brito apontados como executores do crime.

Após o juiz Ricardo Nicolino de Castro acatar a denúncia contra os suspeitos, eles passaram a ser réus por homicídio qualificado – por motivo fútil, pela paga ou promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima –, corrupção de menores e entrega de veículo automotor a pessoa não habilitada e receptação de arma de fogo.

Eles ainda respondem por tentativa de homicídio qualificado contra o secretário do município, Admilson Ferreira dos Santos, que estava junto ao prefeito no momento do crime. (Com informações da Assessoria do MPE)