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Penal Quarta-feira, 13 de Fevereiro de 2019, 10:53 - A | A

13 de Fevereiro de 2019, 10h:53 - A | A

Penal / OPERAÇÃO CAPOREGIME

Gaeco apreende mais de R$ 21 mi em cheques, ouro e dinheiro de grupo criminoso

Os alvos da investigação são suspeitos de integrarem organização criminosa que atuava no ramo de agiotagem

Da Redação



Aproximadamente R$ 400 mil em ouro, quase R$ 21 milhões em cheques e notas promissórias e mais R$ 43 mil em dinheiro foram apreendidos com os investigados da Operação Caporegime, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na semana passada.

Também foram recolhidas 161 munições e mais 10 armas.

Os presos são ouvidos esta semana na sede do Gaeco, em Cuiabá.

Na operação, foram presos preventivamente: João Claudinei Favato, Luis Lima de Souza, Edson Joaquim Luis da Silva, Luan Correia da Silva e Purcino Barroso Braga Neto, vulgo “Neto”. Já os mandados de prisão temporária foram cumpridos contra José Paulino Favato, Caio Cesar Lopes Favato e Clodomar Massoti.

Os alvos da investigação são suspeitos de integrarem organização criminosa que atuava no ramo de agiotagem. Pesam contra eles, suspeitas de práticas de diversos crimes, como tentativa de homicídio, extorsões, entre outros.

Investigações realizadas até agora indicam que o grupo atuava no interior do Estado há aproximadamente 10 anos. Os líderes da organização seriam João Claudinei Favato e o seu filho, Caio Cesar Lopes Favato, bem como seu irmão José Paulino Favato. Os demais são suspeitos de integrarem a “célula” de cobrança.

Até o momento, o Gaeco já identificou sete vítimas. O caso chegou ao conhecimento do grupo em agosto de 2016. Durante as investigações, foi constatado que as vítimas pegavam dinheiro emprestado e pagavam juros de 4 a 5% ao mês. Na maioria das vezes, acabavam não conseguindo honrar os compromissos e eram obrigadas a transferir bens com valores bem superiores ao da dívida contraída.

O Gaeco investiga ainda suspeitas de lavagem de capitais, entre outros crimes.

Durante a operação, foram cumpridas 23 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão. Todo eles foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá (Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado) e foram cumpridos nas comarcas de Sinop, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Marcelândia e Alta Floresta. (Com informações da Assessoria do MPE)