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Administrativo Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2019, 16:30 - A | A

04 de Dezembro de 2019, 16h:30 - A | A

Administrativo / "NÃO É HONESTO"

Presidente do Sinjusmat tenta manipular eleição, afirma o concorrente

Segundo Anderson Rafael, Rosenwal usa de subterfúgios para se perpetuar no poder

Da Assessoria



Nesta quinta-feira (5), o Sindicato dos Servidores Públicos do Poder Judiciário (Sinjusmat) elege nova diretoria para o próximo biênio.

O atual presidente Rosenwal Rodrigues, que está há 18 anos à frente da entidade, tenta uma nova reeleição.

O cargo é disputado também por Anderson Rafael, que encabeça a chapa 2, representada por servidores descontentes que se uniram para tirar Rosenwal da função.

Segundo Anderson Rafael, Rosenwal usa de subterfúgios para se perpetuar no poder, como exemplo, ele citou os vídeos gravados pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Carlos Alberto e mais dois ex-presidentes, Paulo da Cunha e Rubens de Oliveira, para uma data comemorativa, no entanto, o presidente do Sinjusmat tenta tirar proveito desta situação, como se os magistrados estivessem fazendo campanha para ele.

“Isso é uma forma clara de intimidação e não é honesto, em meio a uma disputa eleitoral. Além disso, usou nosso dinheiro para fazer um vídeo que seria institucional e está usando indevidamente para autopromoção. Lamentável e vergonhoso esta atitude. É no mínimo ignorar nossa inteligência”, diz Rafael.

Rafael sugere que Rosenwal trata o sindicato como propriedade particular, que pode fazer tudo sem consultar os sindicalizados por meio de assembleia geral, conforme determina o estatuto da entidade.

“Não dá para entender a sede pelo poder. Estamos insatisfeitos com a gestão do atual presidente. Não há lisura no trato com o dinheiro do Sinjusmat, que é nosso dinheiro. A prestação de contas não tem transparência e é feita para meia dúzia de amigos. Pois quando avisa não dá tempo para quem está no interior do Estado acompanhar. Tudo que ele faz é para burlar o estatuto. Então chega, é preciso lisura, transparência”.

“Chega! O Sinjusmat não é a Bolívia, e Rosenwal tem que parar de agir como ditador. Temos que renovar, oxigenar, é assim num Estado Democrático de Direito. Ele pode ter amizade com quem ele quiser, mas isso não lhe dá o direito de tentar usar desta influência para interferir num processo eleitor. O grande questionamento é, do que será que ele tem medo, será que de abrimos a caixa preta e escancarar aos servidores o que ele tem feito com nosso dinheiro?”, finaliza Rafael colocando em “xeque” a transparência na condução do Sinjusmat.