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Penal Quarta-feira, 06 de Julho de 2022, 08:30 - A | A

06 de Julho de 2022, 08h:30 - A | A

Penal / "CATRAPO"

Operação combate tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro

São cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão temporária em Cuiabá, Poconé, Várzea Grande, Aripuanã e ainda em outros nove Estados do país

Da Redação



A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (6) a Operação Catrapo, para desarticular organização criminosa responsável por tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e contrabando.

O grupo tinha como líder um ex-major da polícia militar do Mato Grosso do Sul, preso no último mês, em ação de cooperação policial internacional.

São cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão temporária em Cuiabá, Poconé, Várzea Grande, Aripuanã e ainda nos Estados de São Paulo, Pará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Amazonas, Paraná, Rondônia e Tocantins.

As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Seção Judiciária do Mato Grosso.

As investigações

Durante as investigações, foi identificado que a organização criminosa utilizava aviões para transportar a cocaína adquirida no Peru e na Bolívia para a Europa, utilizando Mato Grosso como entreposto. A Polícia Federal interceptou duas toneladas de cocaína e identificou R$ 40 milhões em patrimônio durante a apuração.

As investigações tiveram início em 2020, após a importação suspeita de peças de aeronaves portuguesas por uma empresa de Recife (PE), que as introduziu no Brasil pelo porto de Itajaí (SC). Após apurações conjuntas entre a PF, a Receita Federal e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), foi constatado um esquema de contrabando de peças de aeronaves para o país para a utilização por narcotraficantes em atuação na fronteira.

Apura-se, ainda, a estratégia de lavagem de dinheiro montada pelo grupo criminoso, que se utilizava de empresas de fachada para movimentar valores no território nacional. Além disso, eram usadas empresas com sede no exterior para viabilizar a compra de aeronaves fora do Brasil, as quais serviam à organização criminosa investigada e também eram cedidas para outros grupos criminosos. (Com informações da Assessoria da PF)