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Cível Quinta-feira, 11 de Maio de 2023, 09:37 - A | A

11 de Maio de 2023, 09h:37 - A | A

Cível / EM VÁRZEA GRANDE

Após acordo, lei alvo de ADI não será usada para cálculo do IPTU

O acordo prevê possível acréscimo do índice de correção monetária referente aos anos de 2023 e 2024 e as alterações cadastrais decorrente de modificações na edificação do imóvel também deverão ser respeitadas

Da Redação



O Ministério Público do Estado (MPE) e o Município de Várzea Grande celebraram um acordo estabelecendo que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) deste ano e de 2024 não será cobrado com base na lei que está sendo questionada em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).

O documento foi anexado ao processo para análise e posterior homologação pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

O acordo prevê possível acréscimo do índice de correção monetária referente aos anos de 2023 e 2024 e as alterações cadastrais realizadas de ofício ou pelo contribuinte decorrente de modificações na edificação do imóvel também deverão ser respeitadas.

Aos contribuintes que já efetuaram o pagamento do IPTU com base em boletos emitidos anteriormente, o Município deverá promover a compensação caso o valor seja superior ao montante do tributo devido. Em situação contrária, se o valor efetivamente pago tenha sido inferior ao valor do tributo, o ente público deverá gerar valor complementar referente à diferença para quitação.

O acordo prevê ainda que o desconto de 20% para pagamento em cota única, nos casos em que não existam débitos em aberto, deverá ser estendido para 21 de julho. Nas situações em que o contribuinte optar pelo parcelamento, o vencimento da primeira parcela também foi adiado para o dia 20 de julho.

Conforme o acordo, a Lei Complementar Municipal nº 5.037/2022, que foi alvo da ADI em razão das inovações utilizadas para aprovação da nova planta genérica de valores, será aplicada a partir do exercício de 2025.

Será permitida, no entanto, a aplicação da correção monetária anual sobre a referida lei, respeitando-se as alterações cadastrais realizadas de ofício ou pelo contribuinte decorrente de modificações na edificação do imóvel, com efeitos financeiros (acréscimo ou decréscimo) limitados a 33,33% por ano, até que a integralidade de seus efeitos seja alcançada. (Com informações da Assessoria do MPE)