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Cível Sexta-feira, 08 de Julho de 2022, 09:40 - A | A

08 de Julho de 2022, 09h:40 - A | A

Cível / EM SIGILO

Ex-servidora faz delação em processo que apura rombo de R$ 4,8 mi na Câmara

Ela informou nos autos que fez acordo de colaboração premiada e que os autos devem tramitar, em segredo de justiça, no Órgão Especial do TJMT

Lucielly Melo



A ex-presidente da Comissão de Licitação da Câmara de Cuiabá, Lúcia Conceição Alves Campos Coleta de Souza, informou que celebrou acordo de colaboração premiada nos autos de um processo que apura suposto rombo de R$ 4,8 milhões por fraudes licitatórias.

A informação consta num despacho do juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas, publicado nesta quinta-feira (7).

De acordo com a publicação, Lúcia Conceição pediu a expedição de ofício ao Tribunal de Justiça para verificar o deslinde da questão quanto à delação premiada. Isso porque “ficou determinado que o mesmo tramitaria perante o Departamento do Órgão Especial do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, como procedimento criminal diverso (PCD) sigiloso, sem referência explícita nos autos principais e sem menção de tema e partes no sistema informático”.

Conforme alegado, ela precisa de intervenção judicial, com expedição de ofício, requisitando informações.

Lúcia ainda requereu o compartilhamento do depoimento do secretário-adjunto de inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Wylton Massao Ohara, prestado em outro processo que também investiga desvios no órgão legislativo.

Ao receber as informações, o magistrado mandou intimar o Ministério Público, que deve dar um parecer no prazo de 10 dias.

Além de Lúcia Conceição, também figuram no polo passivo o ex-presidente da Câmara, Luiz Marinho de Souza Botelho, Gonçalo Xavier Botelho Filho, Silas Lino de Oliveira e Ângela Maria Botelho Leite.

VEJA ABAIXO O DESPACHO NA ÍNTEGRA:

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