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Cível Quinta-feira, 09 de Junho de 2022, 14:46 - A | A

09 de Junho de 2022, 14h:46 - A | A

Cível / POR VIDEOCONFERÊNCIA

Na penitenciária, preso reconhece paternidade de criança em MT

O juiz Renan Carlos Leão Pereira do Nascimento homologou o termo de reconhecimento de paternidade e determinou a remessa ao Registro Civil de Pessoas Naturais para as alterações/averbações necessárias

Da Redação



A Comarca de Rondonópolis realizou, pela primeira vez, audiência por videoconferência em procedimento de reconhecimento de paternidade. O caso foi possível devido ao Provimento nº 16/2012, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que definiu um conjunto de regras para facilitar o reconhecimento de paternidade no Brasil.

Durante a audiência, o gestor administrativo da comarca, Alisson Flávio Ampolini, conversou por videochamada com o genitor E.P.Q, que se encontra recluso na Penitenciária da Mata Grande, para colher declaração de confirmação da paternidade de uma menor a ele atribuída. O preso confirmou a paternidade e dispensou a comprovação via DNA. Em seguida, o gestor administrativo realizou outro vídeo com a genitora, a qual confirmou que a imagem apresentada se tratava do pai da menor.

Segundo os atos, ambos escolheram e concordaram com a inclusão do nome do genitor no registro de nascimento da menor. Após a conclusão, o juiz diretor do foro, Renan Carlos Leão Pereira do Nascimento, homologou o termo de reconhecimento de paternidade e determinou a remessa ao Registro Civil de Pessoas Naturais para as alterações/averbações necessárias.

“O que pudemos observar foi o bom trabalho desempenhado pelos servidores do Poder Judiciário, do Poder Executivo e dos agentes penitenciários, que em conjunto trabalharam para um mesmo objetivo: a sociedade. Neste caso ainda, a população saiu ganhando com a celeridade e custo zero ao erário, já que não tivemos a necessidade de deslocamento do suposto pai ao prédio do Fórum para a coleta de sua declaração. Com esta ação perpetrada observo que estamos incluindo a cultura da inovação, da proatividade e das boas práticas ao Poder Judiciário”, afirmou o magistrado. (Com informações da Assessoria do TJMT)