Da Redação
Em um cenário onde os pedidos de recuperação judicial atingem o maior patamar em quase 20 anos, conforme divulgado pela Serasa Experian, a governança corporativa pode ajudar as empresas a enfrentar esse processo de crise.
Somente no primeiro semestre de 2024, os pedidos de recuperação judicial (RJ) cresceram 71%, totalizando 1.014 pedidos, na comparação com o mesmo período do ano passado. O número é um alerta para o mercado e segundo o advogado Bruno Castro, investir em governança é crucial para que as empresas possam atravessar o processo de recuperação judicial de maneira mais eficiente e sustentável.
“Os princípios da governança consistem em criar uma consciência corporativa capaz de engajar todos os envolvidos, a partir do alinhamento da visão e dos propósitos dos sócios, e formalizar os processos que garantirão um crescimento orgânico e sustentável para a empresa, através de um planejamento estratégico e de uma cultura colaborativa”, afirmou o especialista.
O advogado ressaltou ainda que, ao adotar práticas de governança, as empresas em recuperação judicial não apenas demonstram ao mercado um compromisso com a transparência e a ética, mas também criam bases sólidas para superar o processo e voltar a crescer.
“O alinhamento estratégico dos valores e dos objetivos de todos os envolvidos é essencial para que a empresa consiga se restabelecer no mercado de forma mais robusta e preparada para os desafios futuros,” concluiu.
Para Castro, o fortalecimento da governança dentro das empresas em recuperação judicial é um compromisso com o futuro. “Investir em governança é investir na longevidade da empresa e na perpetuação de seu legado. É uma ação presente que traz retorno ao mercado em forma de lucro, economia e valor, garantindo a sustentabilidade e a continuidade do negócio”.
A recente alta nos pedidos de recuperação judicial reforça a necessidade de governança para garantir a sustentabilidade e a continuidade das operações empresariais. Para Bruno Castro, a adoção de boas práticas de governança não é apenas uma resposta às dificuldades enfrentadas, mas uma estratégia vital para garantir a longevidade e o sucesso futuro das empresas. (Com informações da Assessoria)