Prestes a completar 40 anos de magistratura, a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro participou da sua última sessão na Terceira Câmara de Direito Público e Coletivo, nesta quarta-feira (23).
Sua trajetória foi celebrada pelos colegas do órgão julgador, que a definiram como profissional corajosa, justa e amiga.
Nascida no município de Santa Vitória–MG, Maria Aparecida Ribeiro completa 75 anos no próximo dia 8 de maio, idade limite para atuação na magistratura.
A homenagem de despedida foi conduzida pelo presidente da Terceira Câmara de Direito Público e Coletivo, desembargador Márcio Vidal.
“A desembargadora Maria Aparecida é da minha turma de magistratura e temos relacionamento de amizade desde 1985, quando acompanhamos a carreira um do outro. Essa homenagem é pelo histórico de vida que ela escreveu muito bem como magistrada, colega, mãe”, declarou o desembargador.
A desembargadora Vandymara Galvão Ramos Paiva, membro da Câmara, reforçou o perfil corajoso de Maria Aparecida. “Ela tem o dom de ser determinada! Não tem medo de decidir e enfrentar os desafios. Tudo isso feito elegantemente, por isso a admiro!”
Dos 40 anos de magistratura, 13 foram dedicados ao desembargo, no qual liderou trabalhos de coordenadorias que atuam na defesa do desenvolvimento socioeconômico do estado, como recordou a desembargadora Maria Erotides Kneip.
“Tenho orgulho de ter visto todos os dias de magistratura dela de maneira irrepreensível e de extrema dedicação. A desembargadora Maria Aparecida ocupou os postos mais difíceis do Judiciário de Mato Grosso, instalou comarcas longínquas, como a de Nova Xavantina. Sabemos como sua atuação foi responsável pelo desenvolvimento econômico e social das regiões por onde passou”, destacou Maria Erotides.
Maria Aparecida Ribeiro ingressou na magistratura no dia 12 de maio de 1985, pelo critério de merecimento. A aposentadoria ocorre no dia 8 de maio (quinta-feira).
“Sinto gratidão pela amizade, colaboração, dedicação e lealdade após 40 anos de magistratura prestando serviço ao Poder Judiciário de Mato Grosso. Embora exista uma tristeza de acabar com o ciclo de atividades diárias, estou feliz de ter cumprido com a missão que me foi dada, como pessoa, cidadã e cristã”, agradeceu Maria Aparecida Ribeiro. (Com informações da Assessoria do TJMT)