Três integrantes de uma facção criminosa foram condenados pelo Tribunal do Júri, nesta semana, pelos assassinatos de três comerciantes do Estado de São Paulo que estavam em Cuiabá para vender tapetes.
Os crimes aconteceram em outubro de 2020 e, somando todas as penas máximas, os acusados foram condenados a um total de 157 anos de reclusão.
Rayan Junior da Silva Alvarenga foi condenado a 72 anos de reclusão em regime fechado e ao pagamento de 40 dias-multa. Ele foi sentenciado por três homicídios qualificados.
Pedro Henrique Razão dos Santos recebeu uma pena de 20 anos de reclusão em regime fechado, também por homicídio qualificado.
Jonathan da Silva Jorge de Cristo foi condenado a 65 anos de reclusão em regime fechado e ao pagamento de 30 dias-multa. Ele foi responsável por três homicídios qualificados.
O caso
Conforme a denúncia do Ministério Público, as vítimas estavam em Cuiabá para vender tapetes. Os réus acreditaram que os trabalhadores seriam ligados a uma facção criminosa rival.
Dias antes de serem executadas, as vítimas foram submetidas a um julgamento da facção. Em seguida, no dia 19 de outubro de 2020, os réus invadiram a casa no Bairro Parque Nova Esperança II, onde as vítimas dormiam, e as assassinaram.
“O crime foi praticado por motivo torpe, uma vez que os acusados somente ceifaram covardemente a vida das vítimas, em razão de julgarem ser integrantes de facção criminosa rival”, apontou o MPE. (Com informações da Assessoria do MPE)