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22 de Julho de 2024

Penal Quinta-feira, 16 de Maio de 2024, 15:28 - A | A

16 de Maio de 2024, 15h:28 - A | A

Penal / ALVO DE OPERAÇÃO

Delegado consegue liberdade, mas terá que usar tornozeleira

Ele é investigado por ter implantado um “gabinete do crime” na Delegacia de Peixoto de Azevedo, que teria contado com a participação de um investigador, um advogado e garimpeiros do município

Lucielly Melo



A Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) revogou a prisão preventiva do delegado afastado, Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues, que terá que usar tornozeleira eletrônica.

A decisão foi dada na sessão de julgamento desta quarta-feira (15), quando o colegiado julgou o mérito do habeas corpus proposto pela defesa.

A decisão seguiu o parecer do Ministério Público que se manifestou favorável à soltura após o encerramento das investigações.

Em liberdade, o delegado terá que cumprir outras medidas cautelares, como: comparecimento mensal a todos os atos judiciais; não poderá contatar as testemunhas, vítimas, corréus e demais investigados; proibição de acesso à Delegacia de Peixoto de Azevedo, Matupá e de outras regiões do norte do Estado, assim como em manter contato com os servidores policiais; não poderá viajar, sem autorização do Juízo; seguirá afastado das funções; e suspensão da posse/porte de arma de fogo.

Gordan foi alvo da Operação Diaphthora, deflagrada no mês passado, para apurar um suposto “gabinete do crime” instalado por ele na Delegacia de Peixoto de Azevedo, que teria contado com a participação de um investigador, um advogado e garimpeiros do município.

Conforme as investigações, eles solicitavam o pagamento de propina para a liberação de bens apreendidos, exigiam pagamento de “diárias” para a hospedagem de presos no alojamento da delegacia e ainda cobravam vantagens indevidas mensais sob a condição de decidirem sobre procedimentos criminais.

O caso tramita em sigilo.