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06 de Outubro de 2024

Penal Sábado, 30 de Março de 2019, 08:21 - A | A

30 de Março de 2019, 08h:21 - A | A

Penal / OPERAÇÃO SANGRIA

Huark e mais cinco voltam à prisão após desembargador revogar cautelares

As prisões preventivas foram cumpridas pela Polícia Judiciária Civil (PJC) em Cuiabá e Várzea Grande

Da Redação



O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia e mais cinco pessoas voltaram a ser presos neste sábado (30), por fraudes em desvios de recursos da saúde pública, objeto de investigação da Operação Sangria.

Além de Huark, foram detidos: Fábio Liberali, Fábio Taques, Flávio Taques, Kedna Iracema Servo e Luciano Correia.

A investigada Celita Liberali ainda não foi localizada, mas ficou de se apresentar à polícia ainda neste sábado.

As prisões preventivas foram cumpridas pela Polícia Judiciária Civil (PJC) em Cuiabá e Várzea Grande, por ordem do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Alberto Ferreira de Souza, que revogou as medidas cautelares decretadas anteriormente e determinou o retorno dos alvos para a cadeia.

Os presos estão na Defaz e serão apresentados em audiência de custódia neste sábado.

Entenda o caso

A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.

Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado.

Levantamento feito pela Central de Regulação de Cuiabá, em 2017, aponta que 1.046 pessoas aguardavam por uma cirurgia cardíaca de urgência e outras 390 por um procedimento cardíaco eletivo.

No dia 18 de dezembro do ano passado, houve a segunda fase da Sangria, quando todos os acusados chegaram a ser presos, mas acabaram sendo soltos sob condição de cumprirem medidas cautelares.

No último mês de janeiro, a juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, recebeu denúncia e tornou os acusados réus. (Com informações da Assessoriao da PJC)