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Penal Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2020, 10:00 - A | A

18 de Fevereiro de 2020, 10h:00 - A | A

Penal / “LUZ NA INFÂNCIA”

Polícia deflagra operação contra exploração sexual; um homem é preso

O homem foi preso no município de Sorriso (a 420 km ao norte de Cuiabá) no âmbito dos crimes investigados pela operação

Da Redação



A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso e de outros 11 estados deflagraram, nesta terça-feira (18), a Operação “Luz na Infância 6” de combate à crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Uma pessoa foi presa no município de Sorriso (a 420 km ao norte de Cuiabá) no âmbito dos crimes investigados pela operação.

O mandado de busca e apreensão domiciliar decretado foi cumprido após investigações da Polícia Civil, com objetivo de identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual infantil, praticados por meio da internet.

No endereço alvo da ordem judicial, os policiais civis apreenderam um aparelho de notebook, contendo arquivos com imagens de pornográfica envolvendo crianças. Diante dos fatos, o suspeito foi detido em flagrante.

Todo material foi apreendido e encaminhado para perícia técnica. O suspeito foi conduzido à Delegacia de Polícia de Sorriso, interrogado e autuado pelos crimes previstos da lei do Estatuto da Criança e Adolescente, sendo posteriormente colocado à disposição da Justiça.

Conforme o delegado da Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), Eduardo Botelho, as diligências investigativas continuam e outros dois mandados de buscas devem ainda serem cumpridos em Cuiabá, até o mês de março.

Luz na Infância

Nesta 6ª fase estão sendo cumpridos, no Brasil e em quatro países, 112 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual, praticados contra crianças e adolescentes.

A operação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e conta com a participação de agências de quatro países - Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Panamá.

As instituições da Polícia Civil que participam da operação são: Alagoas, Acre, Ceará, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Santa Catarina.

No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos pelo compartilhamento e de 4 a 8 anos de prisão pela produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual. (Com informações da Assessoria da PJC)