O Grupo Safras retificou o valor da causa e apresentou um passivo de R$ 1.780.473.305,69 – o maior registrado em Mato Grosso – nos autos do processo em que requer a recuperação judicial.
Ao ajuizar o processo no mês passado, o conglomerado chegou a relatar dívidas de mais de R$ 2,2 bilhões.
A informação consta na decisão da juíza Giovana Pasqual de Mello, da 4ª Vara Cível de Sinop, que adiou, mais uma vez, a análise do pedido, tendo em vista a necessidade da realização de um laudo pericial para atestar se o grupo preenche os requisitos legais.
“Sem prejuízo do cumprimento das determinações supra, impõe-se a realização de constatação prévia, nos termos do art. 51-A da Lei 11.101/2005, tendo em vista que a análise dos documentos exigidos pela legislação demanda conhecimento técnico especializado, a fim de aferir a verossimilhança das informações prestadas pelos requerentes e verificar sua correspondência com a realidade fática”, diz trecho da decisão proferida nesta terça-feira (22).
O grupo, que atua no ramo do agronegócio, é formado pelas empresas Safras Indústria e Comércio de Biocombustíveis Ltda., Safras Agroindústria S/A e Safras Armazéns Gerais Ltda, e tem entre os sócios o ex-prefeito de Sorriso.
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