Da Redação
O juiz Wladymir Perri, por meio de carta aberta, se defendeu das acusações de que teria cometido falta grave ao decretar, durante audiência de instrução, a prisão da mãe que se manifestou contra o acusado de matar o filho dela.
Alvo de investigação disciplinar, o magistrado afirmou que já está condenado. É que o corregedor-geral de Justiça, desembargador Juvenal Pereira, votou favorável à abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra ele.
Ele afirmou que caiu numa “armadilha” dos promotores de Justiça que atuam no caso e que se errou, foi atuando em busca da verdade dos fatos.
“Portanto, meu julgamento, guardando evidentemente as devidas proporções, está acontecendo com a narrativa do arianismo, qual Hitler impôs uma guerra que matou 42 milhões de pessoas. Com uma narrativa de combate ao neonazismo, Putin provocou uma guerra com a ucrânia, que chacoalha o mundo e faz todos temerem serem varridos da face da terra, num verdadeiro armagedom, e é o que estão tentando fazer comigo, ou seja, ser varrido da magistratura, e é o único jeito de conseguirem, com narrativas e não com fatos verdadeiros, tanto é que já fui prejulgado pelo corregedor do Conselho Nacional de Justiça, quando consignou como motivação para instaurar a reclamação disciplinar em meu desfavor as expressões “misógino” e “truculento”, o que não é verdade, pois, tive a coragem de defender aquilo qual jurei, que é fazer a justiça”.
“(...) a verdade é que contrariei com as minhas decisões as vaidades de alguns operadores do direito, em que não estão preocupados de promover justiça, mas, sim, de se autopromoverem”.
VEJA ABAIXO A CARTA ABERTA NA ÍNTEGRA: