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Cível Terça-feira, 04 de Fevereiro de 2020, 17:06 - A | A

04 de Fevereiro de 2020, 17h:06 - A | A

Cível / EM CUIABÁ

MPE pede reforma e medicamentos para unidade de saúde

Na ação, o promotor de Justiça Alexandre de Matos Guedes requereu que seja estabelecido o prazo de 180 dias, para que todas as providências solicitadas sejam adotadas

Da Redação



O Ministério Público do Estado (MPE) ingressou com uma ação civil pública, com pedido de liminar, contra o Município de Cuiabá requerendo a aquisição de medicamentos e a realização de reparação e reforma do prédio onde funciona o Centro de Saúde do bairro Cidade Alta.

A medida visa assegurar a resolução de problemas estruturais, de acessibilidade, além da prestação regular dos serviços de limpeza, recepção e vigilância.

Na ação, o promotor de Justiça Alexandre de Matos Guedes requereu que seja estabelecido o prazo de 180 dias para que todas as providências solicitadas sejam adotadas. Ele ainda pediu que sejam apresentados, no mesmo prazo, os alvarás sanitário e do Corpo de Bombeiros.

Também foi requerido, em caráter liminar, que seja estabelecido o prazo de 30 dias para que o município regularize os estoques de medicamentos, como losartana, metoprolol, anlodipino, glicazida, cefalexina, dipirona comprimido, fluconazol, nistatina creme, entre outros. Alguns materiais, como gaze para curativo, luvas, lençóis descartáveis e avental, também estão em falta.

“Todos esses medicamentos são básicos, mas essenciais, eis que tratam, por exemplo, de medicamentos de uso contínuo para hipertensão, antibióticos, analgésicos, cremes para problemas dermatológicos e inclusive antibiótico responsável pela prevenção de sífilis congênita, para ser aplicada em gestantes”, ressaltou o promotor de Justiça.

O pedido para a regularização dos estoques de medicamentos e materiais, conforme o Ministério Público, não deverá se restringir ao Centro de Saúde do bairro Cidade Alta, mas a todas as unidades de atenção básica.

Na ação, o promotor de Justiça sugeriu que os recursos para o cumprimento das medidas pleiteadas sejam retirados das verbas de publicidade e cerimonial, bem como de outras áreas não prioritárias. (Com informações da Assessoria do MPE)