O Tribunal do Júri de Colniza (a 1.061 km de Cuiabá), presidido pelo juiz Guilherme Leite Roriz, condenou um homem a 17 anos e 5 meses de prisão, em regime fechado, pelo crime de homicídio qualificado por feminicídio e meio cruel.
Como o réu aguardava o julgamento preso, o magistrado negou o direito de recorrer em liberdade.
O assassinato ocorreu em 23 de agosto de 2021, no distrito de Guariba, a 250 km de Colniza. A vítima, bastante conhecida na comunidade, mantinha uma relação conturbada com o réu, marcada por agressões físicas e psicológicas.
No dia do crime, após uma discussão, o agressor arrombou a porta do quarto da companheira e a espancou com pauladas na cabeça, causando a morte da mulher. Em seguida, colocou o corpo na carroceria de uma caminhonete, cobriu com um colchão para disfarçar, seguindo até uma área de mata, onde descartou o corpo, ateou fogo para não deixar vestígios.
Na tentativa de despistar as investigações, o homem foi até a delegacia e registrou o desaparecimento da vítima. A polícia iniciou as buscas e, ao vistoriar a residência do casal, encontrou roupas do réu sujas de sangue, além de outros indícios do crime.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o acusado jogando areia na carroceria da caminhonete, tentando esconder as marcas de sangue deixadas pelo corpo. Diante das evidências, ele foi preso em flagrante ainda em casa.
Série de julgamentos em Colniza
Além desse caso, o Tribunal do Júri da Comarca de Colniza realizou outras quatro sessões de julgamento no mês de janeiro. (Com informações da Assessoria do TJMT)