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Administrativo Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 15:32 - A | A

25 de Julho de 2024, 15h:32 - A | A

Administrativo / GRADUAÇÃO

TJ e parceiros vão destinar 6,7 mil vagas para presos e outros

As vagas serão destinadas à população de baixa renda, alunos de escolas públicas, vítimas de violência doméstica, população carcerária privada de liberdade ou em cumprimento de qualquer tipo de pena, adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas

Da Redação



O Poder Judiciário de Mato Grosso em parceria com o Governo do Estado, o município de Várzea Grande e o Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) destinarão 6,7 mil bolsas de estudos (graduação e capacitação) para pessoas em situação de vulnerabilidade.

A assinatura do Termo de Cooperação Técnica (TAC) ocorreu no último dia 23, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ).

As vagas serão destinadas à população de baixa renda, alunos de escolas públicas, vítimas de violência doméstica, população carcerária privada de liberdade ou em cumprimento de qualquer tipo de pena, adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, incluindo egressos.

Os cursos serão concedidos pela Univag, nas modalidades presencial e a distância (EAD), no período de cinco anos, como pedagogia, administração, ciências contábeis, gestão de recursos humanos, logística e marketing. Já dentre os cursos de extensão ou profissionalizantes, serão disponibilizadas formações em empreendedorismo, marketing digital, maquiagem e design de sobrancelhas.

A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Clarice Claudino da Silva, ressaltou o papel do Poder Judiciário em promover a inclusão por meio da educação. “Entre os grupos que serão atendidos, dois estão sob a tutela mais direta do Judiciário, sendo eles: as mulheres vítimas de violência doméstica, egressos do sistema carcerário e socioeducativo. Por meio desse acordo, criamos uma solução para que essas pessoas, que provavelmente não teriam acesso a uma universidade, possam ter suas vidas transformadas”.

Segundo o Ministério Público do Estado, a iniciativa deve mitigar a ocorrência de ilícitos. “O sistema de justiça atua mais na repressão, quando o ilícito já aconteceu. No entanto, nós que estamos dentro desse sistema, sabemos que o investimento no ser humano é o caminho. Dar a essas pessoas uma oportunidade de capacitação e inserção no mercado de trabalho é proporcionar a elas uma chance de voltar a sonhar e ter uma vida nova”, avaliou o Procurador-Geral de Justiça, Deosdete Cruz Junior. (Com informações da Assessoria do TJMT)