facebook instagram
Cuiabá, 03 de Julho de 2024
logo
03 de Julho de 2024

Cível Quarta-feira, 08 de Maio de 2024, 10:49 - A | A

08 de Maio de 2024, 10h:49 - A | A

Cível / ACIDENTES DE TRÂNSITO

Serviço de Atendimento Imediato propõe acordo para evitar judicialização

Os acidentes que envolvem veículos oficiais de órgãos públicos ou vítimas com lesão corporal ou morte não podem ser atendidos pelo SAI

Da Redação



Condutores que se envolvem em acidentes de trânsito em Cuiabá e Várzea Grande contam com o Serviço de Atendimento Imediato (SAI) para resolver de forma ágil e prática as consequências desse tipo de situação.

Trata-se de um serviço gratuito, oferecido pelo Poder Judiciário de Mato Grosso, em que a pessoa envolvida no acidente faz o chamado e uma van, adaptada para funcionar como sala de conciliação, vai até o local do acidente. No escritório móvel, um conciliador promove o diálogo entre as partes, buscando um acordo.

O atendimento é feito em dias úteis, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e pode ser acionado pelos telefones (65) 99982-8282 e 99982-8383.

Os acidentes que envolvem veículos oficiais de órgãos públicos ou vítimas com lesão corporal ou morte não podem ser atendidos pelo SAI.

Ao longo do ano de 2023, o SAI atendeu 1.251 casos. Desse total, 595 casos resultaram em acordos. Nos primeiros quatro meses deste ano, o SAI realizou 384 atendimentos.

A juíza Maria Rosi de Meira Borba, coordenadora do Juizado Especial Criminal (Jecrim) de Cuiabá, ao qual o SAI está vinculado, explicou os benefícios de acionar o atendimento.

“Quando se chama o SAI, nós mandamos para aquele local um profissional treinado que vai buscar uma conciliação entre as partes. São profissionais capacitados, experientes e é uma terceira pessoa que chega com tranquilidade, que vê os fatos realmente e que pode propor uma solução negociada com calma, num ambiente seguro porque a van do SAI traz esse ambiente seguro. É um ambiente com ar condicionado, onde as pessoas vão se acalmar, vão deixando o estresse pouco a pouco e, de repente, estão conversando e buscando um acordo que seja benéfico para todo mundo”, afirmou.

A conciliadora do SAI, Dayane Rezende, informou quais são as possibilidades proporcionadas, após a realização do diálogo mediado.

“Quando as partes não entram em acordo, nós fazemos um registro da ocorrência, onde cada parte vai narrar a sua versão do acidente e, futuramente, quem se sentir lesado pode procurar o Poder Judiciário. E no melhor dos casos, que é o acordo, a conciliação já é feita na hora e a gente pula várias etapas. Evita com que a pessoa depois tenha que contratar um advogado para poder entrar com ação judicial. A gente já formaliza todo o acordo, já vira um título executivo judicial e as partes saem contentes porque já resolveu o problema num dia só”, explicou.

Os acordos são lançados no Processo Judicial eletrônico (Pje) para posterior homologação por um magistrado do Juizado Cível Especial. (Com informações da Assessoria do TJMT)