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Penal Quinta-feira, 07 de Julho de 2022, 08:43 - A | A

07 de Julho de 2022, 08h:43 - A | A

Penal / TRIBUNAL DO JÚRI

Réus são condenados pela morte de personal trainer em Cuiabá

Um dos condenados, Wallisson Santana, que pilotou a moto usada no crime, foi condenado por homicídio e recebeu a pena de nove anos de reclusão, a ser cumprida a partir do regime semiaberto; o MPE vai recorrer contra essa decisão

Da Redação



Após dois dias de julgamento pelo Tribunal do Júri de Cuiabá, Guilherme Dias de Miranda e Wallisson Magno de Almeida Santana foram condenados na terça-feira (5) pelo homicídio do personal trainer Danilo Nascimento de Souza.

O Conselho de Sentença reconheceu que o crime foi cometido por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima pelo mandante Guilherme de Miranda. A pena atribuída a ele foi de 20 anos de reclusão em regime inicialmente fechado, sendo mantida a prisão e negado ao réu o direito de recorrer em liberdade.

Já Wallisson Santana, que pilotou a moto usada no crime, foi condenado por homicídio e recebeu a pena de nove anos de reclusão, a ser cumprida a partir do regime semiaberto. A prisão cautelar do réu foi revogada, bem como condicionada a liberdade dele ao monitoramento eletrônico com uso de tornozeleira. O Ministério Público de Mato Grosso interpôs recurso em Plenário contra essa decisão.

Atuou no júri o promotor de Justiça Vinícius Gahyva Martins.

O caso

O crime aconteceu em novembro de 2017, no bairro Duque de Caxias II, na Capital, próximo à academia onde a vítima trabalhava. Ele foi planejado e organizado por Guilherme de Miranda, que assistiu à execução, por motivo de vingança. Uma terceira pessoa não identificada disparou quatro vezes contra Danilo de Souza, a curta distância. Wallisson Santana conduziu a motocicleta previamente preparada para o assassinato.

Conforme a denúncia do MPE, meses antes do crime a companheira de Guilherme manteve um relacionamento amoroso extraconjugal com a vítima. Ao tomar conhecimento da infidelidade, ele passou a ameaçar Danilo, até mesmo de morte.

Na data dos fatos, Guilherme, Wallisson e terceiras pessoas atraíram Danilo até o local onde seria executado, colocando o plano em prática.

Guilherme e Wallisson fugiram e foram presos pelo crime cerca de três meses depois, em São Paulo. (Com informações da Assessoria do MPE)