Lucielly Melo
A defesa do ex-governador Silval Barbosa pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a imediata alienação de três imóveis para o pagamento da delação premiada. Somados, os bens chegam a mais de R$ 22 milhões.
A manifestação é em resposta à determinação do ministro Dias Toffoli, que mandou a defesa informar se ainda teria interesse em quitar a dívida o valor de R$ 23,4 milhões, que inicialmente seria pago em espécie.
Conforme o documento protocolado nesta segunda-feira (15), foram ofertados uma área de 7.803,45 m2, no bairro Parque Ohara, em Cuiabá, avaliado em R$ 2,7 milhões; uma área de 1.080,00 m2, situada no bairro Jardim das Palmeiras, na Capital, pelo valor de R$ 677 mil; e um terreno rural de 41,2200 hectares, localizado no município de Sinop, avaliado em R$ 18,7 milhões. De acordo com a defesa, todos esses imóveis já foram aceitos pela Procuradoria-Geral da República em substituição ao dinheiro em espécie.
Ainda segundo o documento, com o oferecimento dos imóveis, o ex-governador deve ficar devendo R$ 1,3 milhões do acordo de colaboração premiada, que será quitado após a alienação dos bens citados.
“Ante ao exposto, o Colaborador mantém à completa disposição das Autoridades Pública para prestar quaisquer esclarecimentos acerca de seu acordo de colaboração premiada, bem como requer a imediata alienação dos bens descritos acima, para que possa após efetuar o restante do pagamento com a finalidade de dar quitação integral do acordo”, diz trecho do documento.
